sábado, 13 de maio de 2017
CANELAS de AÇO , Resende RJ.: Existe um mundo bonito lá fora , saia da zona de c...
CANELAS de AÇO , Resende RJ.: Existe um mundo bonito lá fora , saia da zona de c...: Sempre gostei muito de estar em meio à natureza e quando descobri o mountain - bike foi paixão à primeira vista porque a bicicleta...
sábado, 6 de maio de 2017
Existe um mundo bonito lá fora , saia da zona de conforto e aventure-se. Cachoreirão de Carlos Euler e cachoeira do escorrega num prazo de poucos dias
Sempre gostei muito de estar em meio à natureza e quando descobri o mountain - bike foi paixão à primeira vista porque a bicicleta de montanha é versátil e possibilita atividade física integrada com a natureza, sendo assim vi na bike a possibilidade de praticar um esporte que exige bastante fisicamente , mas que por outro lado permite que eu vá longe dentro de um tempo relativamente curto e assim possa desfrutar das inúmeras belezas naturais de nossa região. Comecei devagar e aos poucos ,graças aos incentivos do amigos , acabei indo cada mais longe e fiz alguns pedais memoráveis que renderam momentos divertidos, boas recordações e , é claro, alguns perrengues quase sempre superados. Devido as inúmeras aventuras ao longo desses anos posso afirmar que conheço bastante a região , mas mesmo assim , apesar de já ter pedalado muito por aí , tanto só quanto na companhia dos amigos , ainda restam lugares inéditos esperando pela minha visita e dois desses lugares ainda não conhecidos por mim eram a cachoeira do escorrega no espraiado e o cachoeirão de Carlos Euler, ambas situadas no município de Passa Vinte mg , uma simpática e bonita cidadezinha que fica próximo de Resende rj. cidade onde moro.
Pois bem , conhecer essas 2 cachoeiras de bike seria um desafio bem legal , mas que exigiria um bom preparo físico, disposição e muita raça Um pouco de falta de juízo, especialmente quando pedalamos só , nesses casos também é bom porque se ficarmos pensando muito , principalmente na dificuldade do trajeto e no cansaço a gente nem sai de casa. Porém no meu caso , felizmente , não sou de ficar pensando muito, decidi sair e conferir na prática o que me aguardava. Dei sorte porque tivemos muitos feriados e eu estava bem fisicamente e sendo assim não havia desculpas decidi aproveitar os dias livres pra conhecer as duas novas cachoeiras num curto espaço de tempo. Felizmente deu tudo certo , cumpri meus objetivos e conheci os lugares que queria. Seguem pequeno relato e algumas fotos para que saibam como foi.
CACHOEIRA DO ESCORREGA : essa cachú , apesar de ter o mesmo nome , não é tão famosa nem tão vistosa e frequentada quanto àquela de Maromba na região de visconde de Mauá, muito pelo contrário é desconhecida e parece que os donos e moradores da região preferem que continue assim mesmo, pois pra chegar lá não tem nenhuma placa indicativa e o acesso é feito pulando se uma cerca trancada com corrente e cadeado. Chegar lá, de bike, à partir de Resende é relativamente fácil pois o único subidão de responsa ao longo do caminho é o do serrote que é cansativo porém curto , de resto são subidas suaves e de brinde o belo visual da serra da carapuça ao longe , no distrito do espraiado onde se localiza a cachoeira . É uma cachoeira bonita, tem pouco volume de água , no entanto as pedras e o pequeno poço e escorregador natural fazem um belo visual. Eu gostei !
CACHOEIRÃO DE CARLOS EULER : essa é de longe uma das mais bonitas e grandiosa quedas dàgua que conheci porém não foi nada fácil chegar lá . Na verdade havia um bom tempo que estava pensando em conhecer essa famosa cachoeira , mas sempre por um motivo ou outro acaba postergando a visita. Decidi aproveitar os dias livres pra finalmente realizar o ambicioso pedal , mas mesmo assim posso afirmar que essa visita ao cachoeirão foi meio inesperada pra mim porque o dia escolhido para a visita amanheceu bastante chuvoso e eu fui pego de surpresa , pensei que o pedal até Carlos Euler não seria possível, mas mesmo assim, afim de treinar um pouco, decidi sair de casa e pedalar até Vargem grande, chegando lá a chuva parou e resolvi esticar até a Fumaça, enfrentei muita lama e chuva fina até chegar lá , mas cheguei. De lá , após um lanche reforçado , novamente mudei de idéia e optei por pedalar mais alguns kms visto que a chuva havia parado , seguiria em frente e fosse o que Deus quizesse. E assim foi , com bastante disposição , muita lama e ameaça de chuva a cada instante acabei alcançando o sopé da serra da carapuça , onde após alguns momentos de dilema e indecisão acabei por deixar os receios em relação as condições climáticas de lado e optei por pedalar fortemente e enfrentar o famoso subidão da serra da carapuça e assim alcançar Carlos Euler , lugarejo onde se localiza o cachoeirão. Na verdade naquela altura dos acontecimentos eu e minha bike já estávamos totalmente sujos de barro , e apesar de estar cansado devido a lama e terra molhada que deixou o pedal mais pesado , estava com o corpo aquecido e pensei comigo mesmo que algumas horas a mais ou a menos de perrengue já não fariam tanta diferença. Segui em frente e acima , enfrentei a serra , subi bem e relativamente rápido porque não havia sol e a temperatura estava um pouco baixa, fatores esses que facilitaram muito meu pedal. Assim que alcancei o trecho calçado, logo após atravessar a linha de trem , fiquei super feliz porque sabia que havia chegado. Em Carlos Euler não perdi tempo , fiz apenas um lanche rápido porém substancioso, a fim de recuperar as energias consumidas na subida da serra , e rapidamente segui em direção à cachoeira. Pedi algumas informações , atravessei porteiras trancadas, enfrentei cerca de 1 km de trilha com muita lama , estrume e mato alto e de repente avistei parte da famosa cachoeira, nesse momento percebi que todo esforço valera, e muito, a pena , pois a queda é belíssima , muito alta ( cerca de 83 metros ), muito larga e com bastante volume de água , tudo isso em meio a enormes pedras negras e trechos de mata. Em resumo: é uma cachoeira alta , numa região alta , certamente valeu a visita e portanto posto aqui algumas fotos para também conheçam , mesmo que virtualmente.
É isso aí amigos : mais uma vez decidi sair da zona de comforto , matei minha curiosidade de conhecer lugares novos , entrei naquela estradinha deserta, subi a serra , atravessei o rio , pulei a porteira e entrei nas trilhas da vida e consegui chegar onde pretendia. Conheci mais 2 cachoeiras bonita e superei desafios, o corpo ficou dolorido e o cansaço chegou, mas como sempre ficaram excelentes recordações , boas fotos e aquele gostinho de quero mais .
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Viajem ao Chile , parte 1 : PUERTO NATALES E PARQUE NACIONAL TORRES DEL PAINE.
O Chile é um país que sempre quis conhecer , um lugar especial não apenas pela incrível diversidade de paisagens naturais , mas também pelo seu povo que são pessoas muito legais, educadas , simpáticas e prestativas, na verdade me senti muito bem lá, foram 12 dias ótimos.é
O ideal seria que pudesse conhecer o país inteiro , de norte a sul , mas como sempre as verbas e o tempo limitado nos fazem cair na real e assim temos que fazer aquilo que é possível. Optei por fazer uma viagem mais ou menos sem lenço e sem documento, indo primeiro pra Patagônia , mais precisamente pra cidade de Puerto Natales , e lá conhecer em primeiro lugar o famoso parque Torres del Paine, que é considerado um dos mais bonitos do mundo. Graças a Deus deu tudo certo e após horas de viagens e duas conexões aéreas acabei chegando na Patagônia , mais precisamente na cidade de Punta Arenas, dali seguiria de ônibus até Puerto Natales. Á medida que o avião descia fui ficando preocupado, pois o cenário em termos de clima era terrível , um céu extremamente cinzento, feio , e pensei comigo mesmo que o mal tempo iria estragar minha viagem, Assim que sai fiquei ainda mais preocupado e assustado pois além do céu cinzento havia um vento de mais de 200 kms por hora e um frio indescritível , uma chilena que estava perto falou pra eu não me preocupar pois o tempo lá era assim mesmo, e ao longo do dia costuma haver de tudo desde chuva , vento e frio até sol , o que de fato aconteceu, e isso sem falar que o dia dura até quase 11 horas da noite. Mais algumas horas de ônibus e cheguei já de madrugada na cidadezinha de Puerto Natales, base para se conhecer o parque Torres del Paine. Aqui uma boa surpresa , era de madrugada, mas mesmo assim eu e outros viajantes pudemos caminhar tranquilos até as pousadas , pois diferente do Brasil não há perigo algum em se caminhar à noite nas ruas, isso sem falar que as poucas pessoas que encontramos pelo caminho foram super prestativas, em nos auxiliar . Morto de cansado desabei na cama, apaguei literalmente . Apesar do cansaço da viagem acordei relativamente cedo e ao sair da pousada fiquei de queixo caído, havia uma avenida a beira mar com uma vista espetacular , pra todo lado que se olhava haviam montanhas com os cumes recobertos de neve, e bem ao longe uma geleira. Fiz uma caminhada com muito vento e frio , mas com vistas lindas , foi um privilégio caminhar nesse lugar.
O ideal seria que pudesse conhecer o país inteiro , de norte a sul , mas como sempre as verbas e o tempo limitado nos fazem cair na real e assim temos que fazer aquilo que é possível. Optei por fazer uma viagem mais ou menos sem lenço e sem documento, indo primeiro pra Patagônia , mais precisamente pra cidade de Puerto Natales , e lá conhecer em primeiro lugar o famoso parque Torres del Paine, que é considerado um dos mais bonitos do mundo. Graças a Deus deu tudo certo e após horas de viagens e duas conexões aéreas acabei chegando na Patagônia , mais precisamente na cidade de Punta Arenas, dali seguiria de ônibus até Puerto Natales. Á medida que o avião descia fui ficando preocupado, pois o cenário em termos de clima era terrível , um céu extremamente cinzento, feio , e pensei comigo mesmo que o mal tempo iria estragar minha viagem, Assim que sai fiquei ainda mais preocupado e assustado pois além do céu cinzento havia um vento de mais de 200 kms por hora e um frio indescritível , uma chilena que estava perto falou pra eu não me preocupar pois o tempo lá era assim mesmo, e ao longo do dia costuma haver de tudo desde chuva , vento e frio até sol , o que de fato aconteceu, e isso sem falar que o dia dura até quase 11 horas da noite. Mais algumas horas de ônibus e cheguei já de madrugada na cidadezinha de Puerto Natales, base para se conhecer o parque Torres del Paine. Aqui uma boa surpresa , era de madrugada, mas mesmo assim eu e outros viajantes pudemos caminhar tranquilos até as pousadas , pois diferente do Brasil não há perigo algum em se caminhar à noite nas ruas, isso sem falar que as poucas pessoas que encontramos pelo caminho foram super prestativas, em nos auxiliar . Morto de cansado desabei na cama, apaguei literalmente . Apesar do cansaço da viagem acordei relativamente cedo e ao sair da pousada fiquei de queixo caído, havia uma avenida a beira mar com uma vista espetacular , pra todo lado que se olhava haviam montanhas com os cumes recobertos de neve, e bem ao longe uma geleira. Fiz uma caminhada com muito vento e frio , mas com vistas lindas , foi um privilégio caminhar nesse lugar.
DENTRO DA IGREJA TEM UM LINDO PAINEL ONDE SE DESTACAM DOM BOSCO E AS TORRES AO FUNDO. |
ASSIM QUE ACORDEI, LOGO APÓS O CAFÉ DA MANHÃ, TRATEI DE CONHECER A CIDADE E ME SURPREENDI COM A BELEZA DA REGIÃO. |
- Não havia tempo a perder , já havia conhecido Puerto Natales e seus magníficos arredores, além disso há havia descansado um pouco. Sendo assim era hora de conhecer o famoso parque nacional Torres del Paine, o objetivo principal de minha viagem ao Chile. E assim foi , um dia inteiro dedicado a conhecer esse lugar fantástico onde a natureza caprichou, agora havia um problema , o clima que na Patagônia e totalmente imprevisível, e pode ocorrer de acontecer todas as condições climáticas possíveis num único dia, no decorrer de poucas horas, o que de fato aconteceu. Atrapalhou um pouco em certos lugares, mas na maioria deles deu tudo certo e pude contemplar a beleza dos locais. Não vou falar muito, vou me limitar a postar as fotos e dar o nome dos locais, e ressaltando que as fotos não conseguem de maneira nenhuma retratar a grandiosidade e beleza desse parque , serve apenas para dar uma noção.
A caminho do Torres de Paine visitamos uma enorme caverna, tão grande que poderia até se construir uma pequena cidade lá dentro. Chama se cova do milodon, sendo que milodon é uma preguiça gigante que existia há milhões de anos nessa região , e foi encontrado um esqueleto dela dentro dessa caverna.
A entrada da caverna é enorme .
ESSE SALTO TEM ÁGUAS MUITO AZUIS.
BEM PRÓXIMO AO SALTO HAVIAM MONTANHAS MUITO BONITAS , MAS NESSE MOMENTO ESTAVAM ENCOBERTAS E LOGO COMEÇOU A CHOVER. O VENTO E O FRIO DA PATAGÔNIA SÃO UM SHOW À PARTE, ESSES VENTOS DEVEM ATINGIR UNS 200 KMS POR HORA.
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O lago Grey não se resumia apenas nessas lindas vistas, depois de um certo tempo pegamos uma trilha não muito grande, cerca de 1, 5 kms , mais ou menos , e fomos parar numa praia muito grande, de areia bem grossa , e é claro :águas muito frias , sempre com as bonitas e imponentes montanhas nevadas ao fundo. Combinação muito interessante : praia, frio , vento e montanha.
Por mais bonito que fosse tudo , muito mais ainda estava por vir , é bem verdade que tudo era bem longe ,mas a estrada era ótima , as pessoas do meu grupo de passeio super agradáveis, Além do mais tempo não era problema pois na patagônia só anoitece , no período de verão , quase 11 horas da noite , portanto não havia necessidade de ter pressa.Porém o ponto alto desse passeio , a cereja do bolo , ou seja a visão das torres del paine ainda estava por vir, mas felizmente não faltava muito, e pra tornar tudo ainda melhor o tempo estava melhorando muito, o sol resolveu brilhar forte e de repente o vento forte sumiu e a temperatura aumentou. E logo outra montanha apareceu, mas ainda não erra a torre.
MESMO DENTRO DA CIDADE PODEMOS APRECIAR VISTAS MUITO BONITAS. |
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